Bebo muita água, mas, quase toda, sob a forma de chá. Verde, earl grey, caramelo, etc, etc, vários ao longo do dia.
Por casa, bebe-se da torneira. Há muito que deixei de gastar dinheiro em água engarrafada. Carregar garrafões até ao 2º andar sem elevador não vale o esforço. Há anos que deixei a Brita, não só pelo custo, mas também porque exige manutenção – não era raro esquecer-me de trocar os filtros.
A água tem cheiro e tem sabor. Para mim tem. Gosto mais do sabor da água de Caramulo do que da do Vimeiro, por exemplo. Sei que estou a precisar de desatarraxar a torneira da casa de banho, onde lavo os dentes, para substituir borrachas e limpar dos resíduos que se vão acumulando, porque todos os dias me cheira a mofo. Sei que detesto o sabor da Evian e de todas as águas espanholas. Todos sentimos quando a água tem muito cloro, porque nos sabe a piscina.
Fui fazer um curso de prova de águas. Treinar os sentidos e aprender um pouco sobre a composição da água, sobre o seu cheiro e sabor. Passar pelo Museu da Água e terminar com um almoço na Mãe d’Água das Amoreiras (lindo!). O curso está aberto ao público em geral e as inscrições para o próximo podem feitas junto da EPAL, para o e-mail gic@epal.pt.