Entrevista publicada no Dinheiro Vivo
Entrevista feita com Hugo Neutel
Fotografia de Gerardo Santos/Global Imagens
Fez chapéus, foi jornalista durante quase 20 anos – começou aos 19 anos -, passou pelas rádios jornais e televisões, mas, em 2004, lançou-se no mundo dos negócios. Catarina Portas criou uma das marcas mais reconhecidas no contexto das PME: A Vida Portuguesa, que se dedica a vender produtos nacionais antigos. Mais tarde virou-se para os quiosques tradicionais de Lisboa. Recuperou os quiosques e as receitas das bebidas de época que lá se vendem. Em Dezembro de 2009, foi escolhida pela revista britânica Monocle, um dos 20 nomes, a nível mundial, que merecem um palco maior e, um ano mais tarde, integrou a lista de talentos globais que ditam as tendências do futuro da revista Wallpaper. É também irmã do vice-primeiro-ministro Paulo Portas.
Esta sexta-feira foi dia de festa do lançamento da loja A Vida Portuguesa, no Intendente, com uma área de 500 m2. Qual foi o investimento e quantos empregos criou?
Primeiro, é uma aventura, nesta altura, neste contexto e nesta zona da cidade. Não era previsível que uma loja deste tamanho e desta envergadura nascesse, talvez por isso me tenha dado tanto gozo fazê-la. Mas sim, isto significa para A Vida Portuguesa e para mim, um encadeamento lógico, porque estamos a vender mais marcas. Agora estamos a ir para a área de casa. Sempre me pareceu que esse seria o caminho. Aumentámos bastante a equipa, temos, neste momento, mais nove pessoas.
Quantas pessoas tem a equipa?
Se contarmos com a loja do Porto, que é uma sociedade com a Ach Brito, no mês passado, paguei 26 salários d’A Vida Portuguesa.
Qual foi o investimento na loja do Intendente?
Cerca de 130 mil euros.
Beneficiou de apoios do Estado? Continue reading ““As ruas comerciais das cidades são hoje iguais a corredores dos aeroportos””