Olhando assim para trás, nunca fui de grandes ídolos, de correr atrás – acho eu, agora -, mas guardo o dia da morte de Kurt Cobain. Chorei, chorámos as duas – a minha amiga, então, é que não é mulher de chorar por desconhecidos -, em plena redação do Diário Económico, ainda na Almirante Reis.
Uns anos depois, fomos ao Santiago Alquimista, a um tributo aos Nirvana, e cantámos e descabelamo-nos.
E lembro-me de como sempre curti o grunge e como ainda hoje, se pudesse, andava sempre nessa onda.
Passaram 20 anos e o bebé da capa do disco – um dos discos da minha vida – cresceu. Já é maior de idade.